sábado, 31 de janeiro de 2009

O que deste?

O que eu espero do mundo
O que eu espero de todos
Acho tudo um absurdo
E nem todos estão loucos
E me mantenho calado
E assim sossegada
Olhando ao relento
Esperando alguma coisa do vento
Ponho-me a pensar
E assim revolucionar
Questionar
A agir
Correr
Ver, o que não é visto.
Ser o que não é
E seria eu um lunático
E descobri,
Só mais um em um bilhão
Sozinho em meio à multidão
Erudição
E o que vos lhe dizer, eu digo
O que vos deve ser dito
Com um pingo de razão
E um pouco de paciência
Tudo se encontra com perfeição
Mas se não entendes
Não entendes
E disperso meus versos
Na esperança que um dia possa compreender
Escrevo estes para você.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Estadia nessa suposta bola azul

Amar é dizer “Olá” para sua outra metade
É se sentir-se completo
À-vontade.
É entender melhor a vida
E descobrir sua busca
E olhar para crianças com outros olhos,
E enxergar a real esperança.
De agradecer por todos os dias
E por todos nesses dias.
E entender pessoas a qual a maioria não entende.
É uma filosofia, uma religião.
Uma menina, uma mulher.
Um pseudônimo chamado amor
Em seus variados nomes
Em seus variados casos
Em seus variados do infinito
É sentir a natureza
É falar com Deus
É ser parte de algo
É descobrir que se estava certo
E não era louco
Divergente
Nesse mundo insano de gente
E não ter medo do futuro
E buscar ser melhor com o passado
Evoluir
Andar pra frente
Aceitando as decaídas
Se aperfeiçoando para as conquistas
Talvez nem estas
Nem glamour nem dinheiro
Apenas um novo conceito
Para esta que chamamos de vida
Que talvez seja uma,
Ou duas...
Quem sabe?
Ninguém volta para nos contar
E colunas em incertezas
Bases sobre a fé
Se iremos sair daqui ou não algum dia
Isso não se sabe
Mas aproveite a estadia!

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Divergencia Cultural

Pois sim,
Os nobres reagem a vulgar vida dos pobres,
Por suas casas, costumes e vestimentas.
Por sua vez os pobres desprezam os nobres
Por seus desperdícios, vulgaridades banalidades.

Nobres pobres, pobres nobres.

Entretanto, estes que se intitulam nobres.
Ainda que “tenham” seus valores perdidos
Merecem admiração por sua educação, e sua erudição.
Claro, reflectem seu quotidiano.
Não que isso seja exclusividade destes
E pobres que honram seu dia-a-dia
Anexo à correria
E por estes ganham seus valores.
Sobre esta circunferência chamada terra

De que ambos com ângulos divergentes
Tenham seus conceitos sobre valores diferentes
Mas encontram-se iguais
Quando esquecemos as classes sociais

Que deixe que ao procedente a nós
Que viva a infância
E que deixe ao procedente a nós
Exclusivamente estude em sua puerícia
Ambos corretos se
Separar-se horários

O que venho lhes dizer
De valores de nobres e pobres
De uma criança chora
Diante de tanta tristeza
E outra que ri
Diante de tanta beleza
Uma que ora por ter
E outra que implora para ter
Fatos que já devem saber
Uns passam fome por necessidade
E outros por vaidades
Uma divergência cultural
Em que ambos estão errados
E certos

Mas tudo se fixa na ignorância
De nos mesmos
Quando enxergamos aquilo que queremos ver
E não o que realmente é
De evitar um homem por sua cor
E agradar o outro pelo seu “valor”
No banco.
De se importar com o que ele tem
E esquecer do que ele é
De que você e eu estamos errados
Por acreditar que admirável um carro importado
E olhar na esquina uma criança sucumbido por comida
De dar pão a uma criança
E lhes roubar infância
O que vos dito
É que juntem estes valores
E esqueçam das cores
Das favelas
Das vielas
Das mazelas
Das classes sociais
Conceitos banais
E se preocupem com nossas crianças
E lhes de uma esperança
Da cobertura do meu Brasil
A casa que dorme com tiro de fuzil.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Thaianna

Todos nos buscamos alguém
E nos confundimos em alguns outros nesta busca
Mas chega uma hora que não a duvidas
Quando você encontra esta
E esta encontra você
E se torna uma coisa tão natural que assusta
Mas seria estranho se não fosse assim
De muitos buscam formas
Mas descobrimos que de nada valem estas
Sem seus valores internos
E foi assim quando olhei para você
Sabia que era você
Somente você me completava
Mas por um acaso do destino
Isso ainda não poderia ser fundido
E num espaço relativo chamado tempo
Iria aprender mais sobre nos dois
E isso iria nos unir mais
E foi o que aconteceu
E parecia que estava pronto
Mas você partiu
E meu desejo se sentiu abalado
Mas era aquilo que eu acreditava
E me pus-me a esperar
E ainda assim que difícil
Algo que poucos entendem
Havia uma certeza dentro de mim
Que dizia que “um dia eu iria ser feliz”
E em um dia como qualquer outro
Andando por ai,
Você veio a me encontrar
E algo novo aconteceu
Uma duvida sobre o amor
Não sobre te amar
Mas da maneira de te amar
E foi quando decidi que o tempo decidisse por mim novamente
E num prazo chamado um dia
Este não me respondeu da maneira que queria
E parecia que no próximo era incerto
E teria eu me enganado?
Mas o acaso me pós com você novamente
E percebi que podia não estar errado
E deveria realmente ficar ao seu lado
Novamente eu tentei
Mas na maneira de saber esperar
E novamente não foi o que aconteceu
Mas por um importuno a friagem me fez lhe aquecer
E depois dali não lhe deixei esfriar
E hoje você me faz ainda mais te esquentar
De tal maneira de que não quero te largar
E muitos dizem que é do momento
Mas em momento algum desse período
Tive duvidas que não fosse ficar ao seu lado
Como já disse
De certezas duvidosas eu tive
E hoje estas as vivo
E de muito feliz sou ao seu lado
E faço o mesmo por você
E mais uma certeza eu tenho
De que deste eu não saio
E agora sei que não ando mais sozinho
E agora sei que traço meu caminho
E sei que ha muita coisa para aprender e esperar
Mas agora já tenho alguém para confiar
Para me ajudar
E amar.

P/ Thaianna

(Fk)

Consciencia

Lógico quero ouro, mas não do minha vida
Óbvio quero felicidade, mas com dignidade.
De que nada vale as vitórias e derrotas se não aprendermos com elas
Que as grandes conquistas são resultados de longos caminhos
E derrotas nos tornam mais fortes
Que uma vida simples também tem sua magia
E que ser sábio não necessariamente se quer dizer velho
Mas uma mente mais aberta ao novo
Com a consciência do passado
E que pessoas passam despercebidas em nossas vidas
E der repente elas se tornam queridas
E com estas iremos aprender mais sobre a vida
E isso usaremos estas no dia-a-dia
De muitos irão lhe confundir
Decair-lhe
Conflitos em sua mente irão sugir
E nessa vida você vai se confundir
E de pessoas você vai se espelhar
Para se aliviar
Mas chega uma hora que tudo passa
E só fica a graça
E é quando sentimos falta desta
E vamos embora para um nível superior e esta
E descobrimos que hora passa
E a gente tem algo a fazer
Ficar parado não tem mais graça
A diversão agora é correr atráz
Mas ainda assim não é divertido
Pois também é difícil
Mas como antes as pessoas irão nos derrubar
E a nos confundir
E quando passamos desta
É que descobrimos a graça!

Minhas confissões a esta que chamam de sociedade

Confesso meu desgosto repúdio revolta pela sociedade
Seu abandono que alimenta suas criticas
E suas pessoas cegas que não opinam apenas existem
Limita-se em comer beber e supostamente viver
Criam seus filhos e netos pensando somente no melhor para estes
E quando crescem por obrigação se envolvem com outras pessoas
E com estas aprendem outros valores novos conceitos
Descobrindo nossos sabores e dores
Em seus peitos
E apertos restam aos seus pais
E a sociedade vos chama de marginais
Porque logo com estas que receberam tanto e carinho e amor
Mas na infância seus pais não lhe ensinaram a ver a real cor
De uma bola chamada terra
Que esta vive em guerra
Por motivos fúteis alheios
Pessoas morrem em casa por tiroteios
E ao invés de ensinar nossas crianças
Enganamos-lhe num mundo sem esperança
Na expectativa que irar melhorar
Estas só fazem piorar
Com uma base fraca na infância
O mundo se afunda em ganância
E os filhos destas irão se repetir
Se a sociedade não agir
A lhes ensinar a verdade
Sobre a vida
E que espalhem divindade
Não os padrões da sociedade
De mostrar aos pequenos
Que tudo é belo
Mas o quanto temos defeitos
E que estes moram em seus peitos
Mas com os mesmos faremos grandes feitos
Se ali também buscarmos as qualidades
Aprendendo com humildade
Encontraremos um dia dignidade