terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Divergencia Cultural

Pois sim,
Os nobres reagem a vulgar vida dos pobres,
Por suas casas, costumes e vestimentas.
Por sua vez os pobres desprezam os nobres
Por seus desperdícios, vulgaridades banalidades.

Nobres pobres, pobres nobres.

Entretanto, estes que se intitulam nobres.
Ainda que “tenham” seus valores perdidos
Merecem admiração por sua educação, e sua erudição.
Claro, reflectem seu quotidiano.
Não que isso seja exclusividade destes
E pobres que honram seu dia-a-dia
Anexo à correria
E por estes ganham seus valores.
Sobre esta circunferência chamada terra

De que ambos com ângulos divergentes
Tenham seus conceitos sobre valores diferentes
Mas encontram-se iguais
Quando esquecemos as classes sociais

Que deixe que ao procedente a nós
Que viva a infância
E que deixe ao procedente a nós
Exclusivamente estude em sua puerícia
Ambos corretos se
Separar-se horários

O que venho lhes dizer
De valores de nobres e pobres
De uma criança chora
Diante de tanta tristeza
E outra que ri
Diante de tanta beleza
Uma que ora por ter
E outra que implora para ter
Fatos que já devem saber
Uns passam fome por necessidade
E outros por vaidades
Uma divergência cultural
Em que ambos estão errados
E certos

Mas tudo se fixa na ignorância
De nos mesmos
Quando enxergamos aquilo que queremos ver
E não o que realmente é
De evitar um homem por sua cor
E agradar o outro pelo seu “valor”
No banco.
De se importar com o que ele tem
E esquecer do que ele é
De que você e eu estamos errados
Por acreditar que admirável um carro importado
E olhar na esquina uma criança sucumbido por comida
De dar pão a uma criança
E lhes roubar infância
O que vos dito
É que juntem estes valores
E esqueçam das cores
Das favelas
Das vielas
Das mazelas
Das classes sociais
Conceitos banais
E se preocupem com nossas crianças
E lhes de uma esperança
Da cobertura do meu Brasil
A casa que dorme com tiro de fuzil.

Um comentário:

João Gabriel Guinho disse...

CARALHO, lindo o qe tu escreveu leq. :X